Roteadores são dispositivos que operam na camada 3 do modelo OSI de referência. A principal característica desses equipamentos é selecionar a rota mais apropriada para encaminhar os pacotes recebidos. Ou seja, escolher o melhor caminho disponível na rede para um determinado destino.
Funcionamento
Parte interna de um roteador, a saber: 1 eletrônica do telefone (para ADSL) 2 LED de status da rede 3 LED de status do USB 4 processador da Texas Instruments 5 porta JTAG de teste e programação 6 memória RAM de 8 MB 7 memória flash 8 regulador da alimentação 9 fusível da alimentação principal 10 conector de energia 11 botão de reiniciar 12 cristal de quartzo 13 porta ethernet 14 transformador ethernet 15 transmissor e receptor ethernet 16 porta USB 17 porta do telefone (RJ11) 18 fusível do conector de telefone-
Os roteadores utilizam tabelas de rotas para decidir sobre o encaminhamento de cada pacote de dados recebido. Eles preenchem e fazem a manutenção dessas tabelas executando processos e protocolos de atualização de rotas, especificando os endereços e domínios de roteamento, atribuindo e controlando métricas de roteamento.
O administrador pode fazer a configuração estática das rotas para a propagação dos pacotes ou pode configurar o roteador para que este atualize sua tabela de rotas através de processos dinâmicos e automáticos.
Os roteadores encaminham os pacotes baseando-se nas informações contidas na tabela de roteamento. O problema de configurar rotas estaticas é que, toda vez que houver alteração na rede que possa vir a afetar essa rota, o administrador deve refazer a configuração manualmente. Já a obtenção de rotas dinamicamente é diferente.
Depois que o administrador fizer a configuração através de comandos para iniciar o roteamento dinâmico, o conhecimento das rotas será automaticamente atualizado sempre que novas informações forem recebidas através da rede. Essa atualização é feita com a troca de informações entre roteadores vizinhos em uma rede.
Protocolos de roteamento
São protocolos que servem para trocar informações de construção de uma tabela de roteamento. É importante ressaltar a diferença entre protocolo de roteamento e protocolo roteável. Protocolo roteável é aquele que fornece informação adequada em seu endereçamento de rede para que seus pacotes sejam roteados, como o TCP/IP e o IPX. Protocolo de roteamento possui mecanismos para o compartilhamento de informações de rotas entre os dispositivos de roteamento de uma rede, permitindo o roteamento dos pacotes de um protocolo roteado. Exemplo de protocolo de roteamento: RIP, OSPF, IGRP , BGP, EGP, etc.
Tipos
Entre meados da década de 1970 e a década de 1980, microcomputadores eram usados para fornecer roteamento. Apesar de computadores pessoais poderem ser usados como roteadores, os equipamentos dedicados ao roteamento são atualmente bastante especializados, geralmente com hardware extra para acelerar suas funções como envio de pacotes e encriptação IPsec.
Roteadores modernos de grande porte assemelham-se a centrais telefônicas, cuja tecnologias atualmente estão sendo convergidas, e que no futuro os roteadores podem até mesmo substituir por completo.
Um roteador que conecta um cliente à Internet é chamado roteador de ponta. Um roteador que serve exclusivamente para transmitir dados entre outros roteadores (por exemplo, em um provedor de acesso) é chamado um roteador núcleo. Um roteador é usado normalmente para conectar pelo menos duas redes de computadores, mas existe uma variação especial usada para encaminhar pacotes em uma VLAN. Nesse caso, todos os pontos de rede conectados pertencem à mesma rede.
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